Florianópolis

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Mapa de localização Florianópolis/SC

No menor Estado da região Sul, Florianópolis faz a mágica da multiplicação dos destinos. Uma só cidade atrai quem quer praia ou paisagens rurais, ecoturismo ou baladas noturnas, surfe, cavalgadas ou esportes radicais. Suas paisagens exuberantes transformam-se em lugar tranquilo para famílias com crianças, romântico para casais em lua-de-mel e ainda liberal para o público GLS. Tem hospedagens para qualquer faixa de renda: do resort paradisíaco à casa de pescador alugada por grupos de amigos que passam ali a melhor parte das férias.

Entre as capitais brasileiras, somente o Rio de Janeiro é páreo à altura de Florianópolis na diversidade das belezas naturais, no conjunto concentrado de montanhas, mar, lagoas, dunas, Mata Atlântica, restingas e manguezais. Não espanta que grande parte dos turistas, nacionais ou estrangeiros, seja reincidente: conhece e volta. Às vezes, volta para morar. Até porque, consideradas as 42 praias oficiais, urbanas ao norte e selvagens ao sul, a lista de atrações – culturais, gastronômicas etc. – é praticamente inesgotável.

Cris Gutkoski / UOL

Peixaria do Mercado Público, em Florianópolis, oferece camarões brancos, graúdos e 'lindos'

Com 400 mil habitantes, a cidade começa no continente e toma a imensa Ilha de Santa Catarina, que tem cerca de 60 km de extensão. As distâncias são longas, portanto, de uma praia a outra, e os engarrafamentos são frequentes nos meses de verão. Canasvieiras, por exemplo, fica distante 27 km do centro, ao norte, enquanto do centro até Armação ou Matadeiro, na ponta sul, são 22 km. O transporte público é eficiente, as linhas são interligadas com passagem única, mas as baldeações em terminais tornam as viagens demoradas, de sul a norte, ou das extremidades até o centro.

O centro vale a visita: estão lá os centenários Mercado Público, a figueira gigante da Praça 15 e o sobrado, atualmente museu, onde viveu o pintor catarinense Victor Meirelles, autor da tela ‘A Primeira Missa do Brasil’, de 1861.

No miolo do mapa dos tesouros, a mancha azul que se estende para o norte é a Lagoa da Conceição, um pólo formidável de lazer: passeios de barco, esportes aquáticos, bares, restaurantes, danceterias, lojas, artesanato. Tempos atrás, na era anterior às câmaras digitais, filmes de 36 poses terminavam já na metade do caminho até a Costa da Lagoa, uma vila de arquitetura e hábitos alternativos, entre eles o de não dispor de transporte por terra.

Cris Gutkoski / UOL

Mar e montanhas na paisagem da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, visitada por turistas

Os morros cobertos de verde espesso deixam ver rochas, bromélias, cactos, reluzentes ipês amarelos, as ruelas chamadas servidões, os pequenos trapiches por onde os moradores embarcam e desembarcam. É desses lugares especiais no mundo que fazem os urbanoides repensarem toda a forma de vida em poucos segundos, tamanho o impacto visual.

A meca dos surfistas, a Joaquina, e a Praia Mole são vizinhas da Lagoa. Da Mole, com suas barracas descoladas e ondas altas, parte a trilha para a Galheta, a única praia de naturismo de Floripa. Naturismo relax, sem fiscais, sem o estresse da obrigação de ficar pelado.

Ao norte alinham-se os enclaves das águas mansas e mornas (ou menos frias): Jurerê, Canasvieiras, Ponta das Canas e Lagoinha, voltadas para o continente. São áreas com farta estrutura de hospedagem e de condomínios residenciais, e também recanto preferido dos turistas argentinos. “Canasvieiras fica nas Malvinas”, como deixou claro o escritor Marcelo Mirisola. Na última década, a orla de Jurerê virou sinônimo de sofisticação crescente, com clubes para “day use”, cardápios internacionais, trilha sonora caprichada, almofadões em tendas árabes e uma inebriante bebida típica: espumante. Espumante todos os dias, todas as horas, antes e depois do mergulho, do almoço, da ceia.

A cultura da colonização açoriana presta, assim, seus respeitos ao cotidiano francês, ao norte e ao sul. Ao sul está a praia do Campeche, cuja principal avenida, a Pequeno Príncipe, homenageia o escritor Antoine de Saint-Exupéry, que entre outras proezas fixou a rota aérea para a Patagônia. Em 1931, quando era chefe da empresa Aeropostale em Buenos Aires, Saint-Exupéry aterrissou no Campeche. O livro “O Pequeno Príncipe” inclusive levanta a bola dos moradores de Florianópolis: os acendedores de lampiões são os pescadores que, preocupados com aquela máquina voadora, faziam trilhas de luzes para que o aviador encontrasse a pista de pouso.

Cris Gutkoski / UOL

Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, conserva exemplos da arquitetura dos colonizadores açorianos

Já faz algumas décadas, portanto, que o sul da Ilha é um lugar especial, generoso com os forasteiros. É mais pacato, mais rústico, quase uma zona rural, com rebanhos pastando e tudo, com mar frio por perto. As melhores trilhas partem ou passam por Pântano do Sul, famosa pelo Bar do Arante, que coleciona milhares de bilhetinhos pendurados no teto e nas paredes. São impressões de várias épocas, de visitantes do Brasil e do mundo, sobre as paisagens, as comidas, as bebidas, os nativos do litoral, que está entre os privilegiados do país.

Tente reservar uma semana para Florianópolis, pelo menos, se está indo pela primeira vez. Só os passeios de barco para as fortalezas coloniais e para a Ilha do Campeche tomam um dia inteiro cada. Não esqueça que o Sul não é o Nordeste: faz calor só na primavera e no verão, a partir de setembro ou outubro, até março ou começo de abril. E volte: para o bistrô predileto, para a nova pista de dança, para aprender canoagem ou windsurfe na Lagoa. O mapa impresso de Florianópolis, com seus relevos, reentrâncias e enseadas, já é digno de pendurar na parede. Ver o mapa ao vivo merece estouro de rolha de espumante.

Fonte: Uol Viagem (http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/florianopolis.jhtm)

Buenos Aires

“Mi Buenos Aires Querida…”

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A curta distância, o preço convidativo da passagem aérea e o câmbio, que continua favorável – embora não tanto quanto há alguns anos -, são fatores que contribuem para que Buenos Aires continue sendo um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Some isso à paixão do tango, à riqueza da gastronomia e à beleza da arquitetura com ar europeu e não é difícil entender porque Buenos Aires nunca perde o encanto. Mais que uma cidade de bons restaurantes, aconchegantes cafés e pontos turísticos conhecidos, Buenos Aires é uma cidade de alma. O inverno muito frio e o verão muito quente são manifestações da personalidade de um local que parece não conhecer o meio termo. A intensidade dos torcedores apaixonados, a entrega dos dançarinos nos palcos e ruas e as baladas lotadas que começam bem tarde mostram a intensidade dos porteños, rivais nos campos, mas ótimos anfitriões.

As calçadas planas e a proximidade entre os principais bairros ajudam os turistas que chegam a Buenos Aires para passar poucos dias ou até mesmo um final de semana. Mas não se engane. Embora dê para conhecer os principais pontos da cidade em pouco tempo, Buenos Aires merece muito mais que dois dias para ser explorada. O ideal é ter pelo menos dois finais de semana na capital, já que diferentes bairros possuem ótimas feiras livres, todas funcionando só aos sábados e domingos.

Na Plaza Dorrego, em San Telmo, por exemplo, restaurantes rodeiam a famosa feira de antiguidades que divide espaço com bailarinos que tentam ganhar alguns pesos dançando tango para os turistas. As antiguidades são caras, mas parar alguns minutos para beber um vinho, ou uma cerveja de litro, a preços muito convidativos, pode ser o mais valioso deste passeio. Para quem prefere novidade e modernidade, melhor se direcionar para o outro lado da cidade onde, em Palermo, novos estilistas expõem suas criações em volta da Plaza Julio Cortázar (também conhecida como Plaza Serrano), dentro de bares que ficam quase irreconhecíveis quando a noite chega, mas igualmente atraentes. Na praça, a feira livre com belas bijuterias e boas opções de presentinhos completam o passeio.

Também de final de semana outra feira que merece ser explorada é a feira da Plaza Francia, no bairro da Recoleta, que acontece em frente ao famoso cemitério onde Evita Perón está enterrada. O próprio cemitério é uma das atrações, mas que só deve ser visitada depois de o turista ter aproveitado as partes pulsantes da cidade. De todas as feiras livres que Buenos Aires oferece, a da Recoleta é com certeza a que traz mais tentações e a que merece mais tempo, pois não é pequena. À direita da feira, na parte de cima da praça, uma espécie de shopping para casa, o Buenos Aires Design, completa o passeio com lojas cheias de móveis e novidades em decoração. O dia pode muito bem terminar no Hard Rock Café, que tem acesso pelo terraço do Buenos Aires Design e que, embora não fuja do clichê, oferece ótimos pratos e ambiente gostoso.

Outro ponto que briga pela atenção dos turistas no final de semana é o Caminito, uma verdadeira passarela de lembrancinhas do estilo “estive em Buenos Aires e lembrei-me de você” mas que tem que ser visitada por quem vai à cidade pela primeira vez. Em uma das primeiras galerias enfiadas entre os restaurantes não deixe de ouvir um pouco as milongas interpretadas por Domingo Agnese, que toca bandoneón em frente ao chapéu onde recebe os trocados dos turistas, sorrindo para quem filma ou tira fotos suas. Na dúvida entre tantas coisas para fazer no fim de semana, visite o Caminito outro dia. Não é tão agitado, mas pelo menos possui alguma movimentação, ao contrário das feiras dos outros bairros que não são montadas de segunda a sexta.

Se estiver na cidade durante uma segunda-feira, uma ótima dica é sair um pouco do eixo turístico para ir até o Complexo Cultural Ciudad Konex. Lá, há cinco anos, acontece todas as segundas-feiras das 19h às 22h a La Bomba De Tiempo, show de percussão improvisada que reúne muita gente bonita, clima de festa e ingresso barato. Imperdível.

Embora andar por Buenos Aires seja fácil e gostoso, os táxis em conta são ótimos aliados para quem não tem tanto tempo para ver tudo que a cidade oferece. O transporte público é ainda mais barato e alcança vários pontos da cidade, embora não esteja em tão boas condições. O metrô possui intervalos relativamente grandes entre um trem e outro (uma média de seis minutos) e os ônibus só aceitam moedas. Antes de embarcar separe as suas pois o motorista não irá aceitar notas.

O passeio por Puerto Madero deve ser feito preferencialmente a noite, quando as luzes refletem na água do Rio da Prata e os restaurantes oferecem uma bela vista. O bairro portuário, que há vinte anos possuía apenas galpões em péssimo estado, foi completamente revitalizado e hoje tem o metro quadrado mais caro de toda a cidade. Para quem gosta de cassinos, um pouco mais afastado, mas ainda em Puerto Madero, um navio atracado oferece mesas e máquinas de jogo já que em terra eles são proibidos.

E, claro, o centro é parada obrigatória. Lá se concentram as principais atrações turísticas como a famosa Casa Rosada, a disputada Calle Florida (onde fica o belíssimo shopping Galerías Pacífico) e o icônico Obelisco, além de grande parte das ofertas de hospedagem. Ainda sim, as ruas sempre muito cheias fazem com que a região central não seja necessariamente a melhor para se hospedar. O bairro da Recoleta, por exemplo, é perto suficiente de tudo e muito mais tranquilo e charmoso. Dê preferência por este bairro aristocrata, arborizado e cheio de cafés e descubra uma Buenos Aires mais porteña e menos abarrotada de turistas. Com um pouco de disposição é possível ir a pé até o centro, de ônibus ou metrô até Palermo ou mesmo de táxi para os famosos outlets próximos da Avenida Córdoba.

Uma vez em Buenos Aires, não deixe de frequentar bons restaurantes, ir a algum show de tango e viver o máximo que puder de uma cidade que é ao mesmo tempo apaixonante e apaixonada. Mesmo se puder ficar apenas poucos dias, vá. Vá e volte planejando o retorno.

INFORMAÇÕES E SERVIÇO

Site do país – www.argentina.ar
Site de turismo do país – www.turismo.gov.ar
Site da cidade – www.buenosaires.gov.ar
Site de turismo da cidade – www.bue.gov.ar/home/index.php

DDI – 54 (Argentina)

Código de acesso de Buenos Aires – 11

Informações turísticas – A Subsecretaria de Turismo local mantém vários postos espalhados pela cidade. Para saber qual o mais próximo de onde você estiver, consulte o site oficial.

Idioma – Espanhol é o idioma oficial, mas o inglês também é usado nos estabelecimentos comerciais. O português é facilmente compreendido pelos portenhos.

Fuso horário – O horário em Buenos Aires é idêntico ao de Brasília. A cidade não segue o horário de verão.

Moeda – A moeda oficial é o peso argentino. Dólares também são aceitos na maioria dos estabelecimentos comerciais.

Energia elétrica – 220V – Você deverá ter um plugue especial para se conectar às tomadas do país

Telefones úteis – 0800 999 2838 (Assistência ao Turista), 101 (Centro de Operações), 131 (Centro Federal de Informação), 107 e 49231051/9 (Serviço médico de Emergência)

Consulado Brasileiro – Carlos Pellegrini, 1363 – Piso 5. (54 11) 4515-6500

FONTE: UOL TURISMO (http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/buenos-aires.jhtm)

ADAPTAÇÕES: Studio Turismo

Fernando de Noronha

Paisagens preservadas e ótimos pontos de mergulho destacam Fernando de Noronha

Américo Vespúcio tinha razão. Fernando de Noronha é mesmo um paraíso. Foi essa a impressão do navegador italiano logo no primeiro contato com o arquipélago brasileiro. Conta a história, na versão considerada oficial sobre o descobrimento da ilha, que as primeiras palavras de Vespúcio ao aportar na região, em 1503, foram: “O paraíso é aqui”. De fato, motivos não lhe faltavam. Noronha é um lugar repleto de lindas paisagens e cheio de atrações.

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Noronha se gaba por ser considerada pela Unesco um Patrimônio Mundial Natural desde 2001. São 21 ilhas e ilhotas somando ao todo 26 km² de terras cravadas no meio do oceano Atlântico, distantes a 545 km de Recife, capital do Estado de Pernambuco, e a 360 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Não existe exatamente uma temporada certa para se visitar o arquipélago. Embora o verão brasileiro seja de dezembro a março, o calor predomina durante o ano inteiro na região. A temperatura média é de 28ºC. De qualquer forma, as pousadas locais consideram como baixa temporada os meses que vão de março a junho, por conta da elevação dos níveis de chuva. Ainda assim, é possível encontrar um benefício nos tempos de maior precipitação. Para os amantes de cachoeiras, é justamente nesse período que se formam as quedas d’água da ilha. Um capricho extra para um lugar já tão abençoado pelo mar.

Aliás, é justamente no oceano que estão as maiores riquezas do arquipélago. Com águas em torno dos 28ºC, o mar local agrada surfistas, mergulhadores e admiradores de uma fauna repleta de tubarões e golfinhos. Pode parecer contraditório dizer que surfistas, mergulhadores e tubarões convivem harmoniosamente no mesmo espaço, mas é exatamente isso o que acontece. Ataques por ali são inexistentes. Esses fatores fazem de Fernando de Noronha um dos melhores lugares para prática de mergulho no Brasil. Não bastasse toda a vida marinha existente por lá, ainda é possível visitar navios naufragados próximos ao litoral – inclusive com opção de mergulho noturno.

 

As condições de surf também não decepcionam. No entanto, existe um período certo para isso. É de dezembro a março que as ondas chegam com mais intensidade na costa da ilha, principalmente na parte que fica voltada para o hemisfério Norte. A qualidade das ondas nessa área fez com que a praia Cacimba do Padre passasse a fazer parte do calendário do World Qualifying Series (WQS), a divisão de acesso para o principal campeonato mundial de surf. A boa notícia é que a ilha possui uma locadora de pranchas (Solymar, tel. 81 3619-1965, cerca de R$ 30 por dia), o que garante aos surfistas uma considerável economia evitando as taxas de transporte aéreo dos boards, cobrados no Brasil.

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Geografia

O arquipélago tem 21 ilhas, sendo a maior delas e única habitada a de Fernando de Noronha, que possui um parque nacional marinho que toma 85% de seu território. Leis federais controlam os deslocamentos e cobram taxas diárias pela permanência de turistas entre os pouco mais de dois mil habitantes, para preservar este santuário ecológico onde vivem mais de 250 espécies de peixes. Um exemplo do rigor é mergulhar na praia de Atalaia: a atividade exige um ingresso, determina os minutos e proíbe o uso de filtro solar, para a química não agredir a água cristalina e as criaturas marinhas.

Fernando de Noronha é uma ilha do tipo oceânico – enquanto Ilhabela, em São Paulo, ou Itaparica, na Bahia, são ilhas costeiras, esparramadas sobre a plataforma da superfície continental, eventualmente ligadas ao continente no passado. As ilhas oceânicas são os cumes de grandes montanhas submarinas. Noronha nasceu de uma erupção vulcânica, longe da terra firme. Quem passa dias ali ainda acalenta a sensação de estar perto da areia e das tartarugas, longe de tudo. Mesmo o trecho de asfalto é curto: 6,8 quilômetros.

História
Mas se hoje Fernando de Noronha é um polo turístico, historicamente sua função foi outra. Entre 1737 e 1942 um presídio funcionou na ilha recebendo na maioria presos políticos. Fazia sentido manter um presídio naquela região, já que a distância da ilha para o continente garantia um isolamento total. Não por acaso, o mais famoso registro envolvendo a cadeia é de um presidiário que conseguiu escapar do confinamento noronhense. Não apenas uma, mas duas vezes.

Foi Sérgio Lino da Silva, que durante a década de 1940 surpreendeu autoridades e população com a proeza de fugir do presídio e chegar ao continente sem comida ou água a bordo de embarcações precárias. Por vezes recapturado, Sérgio recebeu o perdão do Governo brasileiro pela bravura de seus atos. Além de dezenas de histórias, restaram por ali as ruínas da antiga construção. Visitar esse presídio significa mergulhar em parte da memória local, muito valorizada pelos nativos.

Mas a função histórica de Noronha não se limita ao presídio. Durante a Segunda Guerra Mundial a ilha foi transformada em Território Federal e ficou subordinada ao Ministério da Guerra brasileiro. Com a sequência da Guerra Fria e do regime militar no país (1964-1985) o arquipélago só deixou de ser administrado pelo Ministério da Guerra em 1988, mas ainda hoje é possível encontrar marcas desse período caracterizadas por túneis e trincheiras ainda mantidas.

Assim, agregando história a ricas paisagens, Fernando de Noronha ganha cada vez mais valor no cenário turístico brasileiro e mundial. A população de energia intensa e sempre acolhedora, a cultura local singular e a infinita beleza da natureza nos fazem refletir: Américo Vespúcio tinha razão. Fernando de Noronha é mesmo um paraíso.

Fonte: UOL Viagens http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/fernando-de-noronha.jhtm

Fortaleza

Metrópole moderna, do mar verde-azulado, das belas praias, do vento suave e do povo alegre e hospitaleiro, Fortaleza é destino certo para quem deseja conhecer uma das mais belas capitais do país.

Na Avenida Beira-mar, quiosques e barracas oferecem opções para quem quiser uma bebida gelada ou provar os frutos do mar da região. Na feira de artesanato, inúmeras barracas oferecem desde trabalhos em renda e couro até bijuterias e comidas típicas. Das praias urbanas de Fortaleza, a do Futuro é uma das mais freqüentadas com a peculiaridade de oferecer serviços nas barracas ao longo da orla, cada uma com seu estilo musical e decoração própria.

O pôr-do-sol na Ponte dos Ingleses, também conhecida como Ponte Metálica, na Praia de Iracema, é um programa obrigatório para quem visita a cidade. A nova estátua de Iracema faz alusão à lenda da índia de mesmo nome, retratada no romance do escritor José de Alencar. A praia de Mucuripe abriga o Museu do Farol. Inaugurado em 1846, o farol funcionou por 111 anos, até ser desativado em 1957.

O Centro de Turismo do Ceará possui 104 lojas que garantem a oferta de peças de artesanato, opção também oferecida pelo Mercado Central, no coração da cidade, com cerca de 300 lojas. Estacionamento e lanchonetes estão disponíveis nesses locais, que funciona todos os dias. Outra boa dica é uma visita ao Centro de Artesanato do Ceará (CEART), onde são encontrados artesãos de todo o Estado trabalhando, ao vivo, na produção do legítimo artesanato cearense.

Funcionando como importante espaço de programação cultural, o Centro do Dragão do Mar de Arte e Cultura abriga o Memorial da Cultura Cearense, o Museu da Arte Contemporânea e o Planetário Rubens de Azevedo, além de cinemas e teatros. Afora tudo isso, um complexo de antigos galpões e armazéns foi recuperado para o funcionamento de bares e restaurantes ao largo do Centro com infinitas opções de gastronomia e shows musicais durante a noite.

A programação da cidade apresenta bares, casas noturnas e restaurantes para diversos gostos, abertos durante toda a semana, além de ser diferenciada pelos famosos shows de humor que já revelaram artistas de expressão nacional.

Fortaleza sedia um dos carnavais fora de época mais famosos do país, o Fortal, que acontece no mês de julho. Com uma estrutura repaginada, este ano o evento conta com estacionamento, arquibancadas, camarotes e praça de alimentação. São quatro dias de animação onde cerca de 1,5 milhão de pessoas se diverte ao som de bandas de axé music de renome nacional.
Fortaleza também sedia um dos mais importantes festivais de música do Brasil, o Ceará Music. O evento anual reúne em três dias artistas locais e estrelas nacionais do pop rock. Cerca de 25 mil pessoas aproveitam a diversão com inúmeros shows, tenda eletrônica e desfiles de moda.

Fonte: http://www.ceara.gov.br/sol-e-praia/fortaleza

Lençóis Maranhenses

O Pólo Parque dos Lençóis, situado no litoral oriental do Maranhão, envolve os municípios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas.

Seu maior atrativo é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, belo e intrigante fenômeno da natureza, que tem Barreirinhas como principal portão de entrada. O Parque Nacional dos Lençóis é um Paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Raro fenômeno geológico, foi formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza.

Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região, que é banhada por rios. E são as chuvas, aliás, que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas.

As águas pluviais formam lagoas que se espalham em praticamente toda a área do parque formando uma paisagem inigualável. Algumas delas, como a Lagoa Azul e Lagoa Bonita já são famosas pela beleza e condições de banho. Os povoados de Caburé, Atins e Mandacaru são pontos de visita obrigatórios.

Atrativos

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses 155 mil hectares de pura natureza e muitas surpresas para o viajante, num roteiro que inclui visuais sedutores e por de sol inesquecível, flora e fauna abundantes. Grandes vastidões de dunas, lagoas, banhos de mar esperam pelo turista neste verdadeiro santuário da natureza.

Praias – Ponta do Mangue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi, e Barra do Tatu são algumas das belas praias que esperam pelo turista em Barreirinhas. Chega-se de barco a todas elas, partindo-se da sede do município.

Mandacaru – Vila de pescadores onde a maior atração é um farol de 54 metros de altura, de onde se tem um belo visual do parque.

Caburé – – Um delicioso refúgio onde o visitante pode tomar banho de mar e tirar o sal do corpo em água doce. Boa opção de pernoite. Existem chalés e boa comida.

Fonte: http://www.turismo.ma.gov.br/pt/

Bahia de todos os santos!

Nada melhor que começar um blog pelo começo né? rs

De onde o Brasil começou….

.. Fique calmo, você está na Bahia.

Quer saber o que a Bahiana tem??

O destino mais procurado do nosso país.

De cidades litoraneas e serras, a Patrimonios da Humanidade pela UNESCO…

E o Acarajé?? Aaah o acarajé!! Não é o mesmo em nenhum outro lugar do mundo.

Mix de cultura, de religião, de paisagens, ritmos, historias e muitooo, mas muitooo axé.

“Para saber da fé, da ginga, da alegria e de onde vem esse jeitinho tão nosso…

 







Seja bem vindo ao Blog da Studio Turismo!

É com grande alegria que recebemos aqui a sua visita em nosso Blog!

A Studio é uma agência de viagens com mais de 15 anos de “praia” e certamente temos muito ainda a aprender sobre destinos, principalmente com a sua ajuda!

O objetivo deste blog é postar frequentemente dicas de viagens, roteiros e destinos imperdíveis, além de muita informação sobre o Tursimo no Brasil e no Mundo! Teremos a oportunidade de postar sobre os destinos aleatoriamente, assim você poderá contribuir com suas experiências em cada um deles!

Sinta-se em casa e esperamos tê-los conosco!

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